ALIENAÇÃO PARENTAL: principais pontos a saber!

Você já ouviu falar na alienação parental? Essa é uma situação de quando a mãe, o pai ou outro parente impõe falsas características ao genitor, fazendo com que o psicológico e emocional da criança seja afetado a ponto de se afastar da pessoa que teve sua imagem suja.
Isso ocorre, por exemplo, quando continuamente um pai implanta na criança ideias de abandono e desamor, atribuídas ao outro genitor, fazendo com que ela acredite que o alienado não é uma boa pessoa e não possui valores à altura de ser pai ou mãe. Frases típicas desse tipo de comportamento são: “seu pai não se interessa por você, agora ele tem outra família…” e assim por diante.
Nesse artigo você entenderá como evitar tal atitude no ambiente familiar e fazer com que tudo flua de maneira correta e sem mais problemas. Continue a leitura!
Imagine o quão desconcertante fica para um pai ou mãe que é visto de uma forma distorcida do que ele(a) é na realidade?
Algo desse gênero já aconteceu no seu ambiente familiar? A melhor forma de comprovar tal fato é mediante registro diário de tudo que acontece com a criança, incluindo todas as conversas e os incidentes com o outro genitor. Seus registros são extremamente importantes na hora de demonstrar os indícios ou até mesmo a comprovação da alienação parental.
A alienação parental é um crime previsto na Lei 13.431/17, recebendo como punição a prisão preventiva ou incorrer em crime quando da desobediência de medidas protetivas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como pela Lei Maria da Penha.
O juiz da Vara de Família admitirá o procedimento judicial quando houver demonstração dos indícios de alienação parental, sendo desnecessária robusta comprovação imediata, ao passo que o próprio poder judiciário conduzirá a apuração dos fatos e a aplicação de medidas alternativas (como, por exemplo, alteração da guarda e residência da criança), ou medidas punitivas capazes de alcançar ordem de prisão por 3 (três) meses a 3 (três) anos, além da suspensão da autoridade parental.
Estudos psicossociais, acompanhamento psicológico e laudos periciais poderão ser produzidos durante o curso da ação judicial, visando embasar tecnicamente eventuais decisões que impactarão na vida do alienante e do alienado parental.
Para evitar a alienação parental, existem algumas medidas que podem ser úteis, leia algumas delas que listamos:
Colaboração entre os pais: É importante que os pais trabalhem juntos para criar um ambiente de cooperação e respeito mútuo, garantindo que ambos estejam envolvidos na vida da criança e que nenhuma das partes se sinta excluída.
Comunicação efetiva: É fundamental que os pais se comuniquem abertamente sobre as necessidades da criança, mantendo uma relação saudável, independente das diferenças pessoais.
Evitar fazer comentários negativos sobre o outro genitor ou responsável na frente da criança: As críticas e comentários negativos sobre o outro genitor ou responsável podem levar a criança a acreditar que o outro é mau ou inferior, o que pode levar à alienação parental.
Sentiu que a comunicação entre a família não está fluindo? Entre em contato agora mesmo com o nosso escritório MT ADVOCACIA e vamos te ajudar a tirar suas dúvidas. Nossos advogados estão a uma mensagem de você!

Ainda com dúvidas? Fale agora com um especialista diretamente no WhatsApp:
Deixe seu Comentário:

Compartilhe:

Últimos Artigos:

ALIENAÇÃO PARENTAL:  principais pontos a saber!

ALIENAÇÃO PARENTAL: principais pontos a saber!

Você já ouviu falar na alienação parental? Essa é uma situação de quando a mãe, o pai ou outro parente…
DIVÓRCIO:  o que é e como fazer?

DIVÓRCIO: o que é e como fazer?

Sabe quando duas pessoas resolvem pôr fim ao casamento, e normalmente uma delas se retira da residência em caráter definitivo?…
Investigação de paternidade

Investigação de paternidade

A investigação de paternidade é uma ação judicial com o objetivo de descobrir se há vínculo de paternidade entre o…